O Google Analytics é um serviço gratuito para o monitoramento de tráfego de um ou mais determinados sites configurados para uma conta do Google. O Sistema conta com um breve código javascript que deve aparecer em cada página do site que o visitante acessar, inserido pelo programador do site. Este código envia os dados ao Analytics, que, por sua vez, os transmite ao dono através de gráficos e relatórios.
Atualização: esse post foi escrito quando a ferramenta padrão era o Universal Analyticas. Veja uma atualização no post Google Analytics 4.
Criado principalmente como um auxilio aos webmasters para otimizar seus sites para campanhas de marketing e para o Google AdSense, é capaz de identificar, além da tradicional taxa de exibição e hit de uma página, localização geográfica do visitante, forma com a qual chegou na página (através de links de outros sites, buscador, AdSense ou diretamente pelo endereço), sistema operacional, navegador, navegador e sistema operacional combinados e suas versões, resolução de tela, Java, reprodutor de flash instalado, entre outros, em períodos diários, semanais, mensais e anuais.
A sessão é uma métrica essencial para saber o quanto os visitantes estão interagindo com os conteúdos do site. Quando uma pessoa visita um site, ele executa várias ações, como ler um texto, mudar para outra página no site, baixar arquivos, etc, sem sair desse site. Tudo o que acontecer em até meia hora conta como uma sessão de acesso ao site. Os cookies armazenados no navegador dele permitem a identificação do mesmo usuário que visita constantemente uma mesma página.
O tempo de duração da sessão é, na verdade, o tempo entre o registro da primeira interação e da última. Ou seja, se após essa última interação a pessoa ficou 10 minutos, ou 50 horas, ainda degustando o site (sem gerar nova interação), ele não será capaz de monitorar. O tempo médio de permanência aparecerá zerado se a pessoa sair da página sem fazer interação.
Já a visualização (ou pageview) é o número de vezes que as páginas do site foram visualizadas. Caso alguém entre e dê 5 atualizações apertando F5, serão 5 visualização e somente 1 visitante, com somente 1 sessão.
A rejeição em si é considerada apenas quando não há o monitoramento de uma segunda interação de nenhum tipo pelo Analytics no site, respeitando-se o tempo de inatividade. A taxa de rejeição (ou bounce rate) é calculada através da divisão do número de sessões de apenas 1 interação (rejeições), sobre o total de sessões do site. Por exemplo: o visitante chega no site e não faz mais nada em menos de 30 minutos, então vira rejeição; se ficar 5 segundos no site e sair, o Analytics só vai se dar conta disso 29 minutos e 55 segundos depois, pois não tem mais nenhuma interação. Taxas inferiores a 65% são consideradas positivas, pois isso significa que os usuários estão interessados no conteúdo e estão buscando mais informações dentro do próprio site.
Com isso tudo, nota-se a importância de manter o visitante na página, para que visite uma ou mais páginas além da primeira página do site que o fez começar sua visita no site (a landing page). Observando as páginas mais populares e o fluxo dos visitantes para outros conteúdos do seu site, é possível elaborar estratégias para convencer o visitante a conhecer outras páginas que possam ser interessantes para o leitor.
Também é interessante olhar à média de tempo que os usuários passaram no seu site durante uma visita e se visitantes antigos estão retornando (ou somente tem visitantes novos).
Conhecer a origem do tráfego também ajuda a repensar as estratégias de divulgação de seu site. Quando a maior parte de visitantes vêm dos resultados de mecanismos de busca, é comum chamar esses visitantes de “paraquedistas”. São as pessoas que procuram um termo em um site de busca como o Google, clicam no link e geralmente nem se preocupam muito em qual site estão. O Analytics não mostra muita informação a respeito dos termos usados na busca que levaram ao seu site – nesse caso, é melhor usar o Google Search Console.
As referências (links de outros sites para o seu) têm um grande peso no ranqueamento do Google nas buscas. Quanto melhor sua posição no ranking do Google, mais perto de alguma página indexada do seu site aparecer na primeira página de resultados (entre os 10 primeiros). Essas referências também podem vir de compartilhamento do link para alguma página do seu site em alguma rede social. Cuidado com as falsas referências, que aumentam falsamente o número de visitantes do seu site – veja como aplicar um filtro anti-spam no Google Analytics clicando no link.
Por fim, o tempo de carrgamento e a localização de seu público influenciam na infraestrutura e programação de seu site. Veja mais dicas de como deixar seu site mais rápido clicando no link.
Resumo
- Sessão: cada visita representa uma sessão individual iniciada por um visitante e expira dentro de 30 minutos – se o usuário retornar ao site dentro desse período, ainda constará uma única visita.
- Usuários: todos os visitantes que interagiram com seu site ou blog, durante um determinado período de tempo – antes chamada de “visitantes”. No Google Analytics, onde aparece somente “usuário” é o “usuário ativo”.
- Usuários ativos: todos os usuários únicos que iniciaram uma nova sessão dentro do seu site ou aplicativo, em um determinado período de tempo – antes chamada de “visitantes únicos”. Se esse usuário ficar ativo dentro do site e acessar várias páginas, ele ainda vai ser contabilizado como apenas um usuário.
- Visualizações de página: número de páginas visualizadas/carregadas por um usuário.
- Duração média da sessão: tempo médio usado por um visitante em uma determinada página – antes chamada de “tempo de permanência”.
- Taxa de rejeição: percentual de visitantes que chegou até o seu site, visualizou apenas uma página (chamada de “página de entrada”) e saiu dele, sem clicar em nenhuma outra página.
Fontes
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