Passagens de baixíssimo custo

O conceito de tarifas aéreas bem baratas surgiu nos Estados Unidos com empresa Southwest Airlines e se popularizou na Europa a partir dos anos 90. O conceito, conhecido como “low cost, low fare” (baixo custo, tarifa barata), envolve aspectos como:

  • Oferecer apenas uma classe (nada de 1ª classe, executiva…)
  • Usar apenas um tipo de aeronave para baratear custos de treinamento e manutenção
  • Preço das passagens aumentam conforme mais passageiros vão comprando seus assentos e conforme chega mais perto do dia da viagem
  • Sem reserva de assento
  • Tarifas mais baratas em horários menos concorridos e de aeroportos menos requisitados
  • Emissão de bilhetes pela internet e check-in online
  • Serviço de bordo reduzido ou pago a parte pelo passageiro
  • Redução no quadro de funcionários (comissários limpam aeronave e atendem nos portões de embarque) e política agressiva de redução no consumo de combustível (os dois maiores gastos de uma companhia aérea)

No Brasil, a VASP começou a aplicar alguns desses pontos em suas atividades, assim como GOL, WebJet e Azul. Porém, uma companhia aérea que tem levado isso ao extremo tem sido a RayanAir. Com base em Dublin (Irlanda), desde 2005 tornou-se concorrente feroz da TAP (empresa aérea portuguesa) e opera com mais de 300 boeings 737-800. Desde 2008 a empresa não dispões de balcões de check-in nos aeroportos, obrigando a utilização da internet, e caso o passageiro tenha uma passagem extra para despachar, deverá pagar uma taxa extra.

Dentre as novas iniciativas da empresa para cortar custos, estão a intenção de fazer os paassageiros levar sua própria bagagem (tudo!) até o avião, cobrança de 1 libra para usar o banheiro durante o voo e uma taxa extra para obesos. Na Samoa Air, o preço das passagens é determinado pelo peso dos passageiros: variam de 2 a 8 reais por quilo.

Ilustração do “assento vertical” da Ryanair publicada no Daily Mail (fonte: Exame)

A RyanAir também estuda o transporte de passageiros em pé, retirando-se as últimas 10 fileiras para inclusão de assentos adaptados a essa nova modalidade. Isso aumentaria a capacidade em 30% e reduziria os custos em até 20%, gerando passagens com valor de 1 euro por passageiro. O projeto depende de regulamentação pelas autoridades europeias.

Seu diretor executivo, Michael O’Leary, é uma pessoa bastante excêntrica (veja essa galeria de fotos bizarras dele). Sua empresa publica anualmente um calendário anual com fotos sensuais das comissárias e também pinta na lateral da aeronave frases para irritar a concorrência, como “Bye Bye EasyJet” e “Arrivederci Alitalia“.

No site Melhores Destinos, tem uma reportagem falando sobre a experiência de voar com a RayanAir.

Kriegg RayanAir

Até mais, e obrigado pelos comentários! =)

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