A capital e maior cidade de Portugal está localizada no estuário do rio Tejo. A ponte 25 de abril atravessa o estuário do Tejo em seu ponto mais estreito, ligando Lisboa a Almada (pode ser vista ao fundo da foto com o Monumento aos Descobrimentos). É uma ponte rodo-ferroviária suspensa, construída por uma empresa norte-americana e com grande semelhança à ponte Golden Gate, em San Francisco (Califórnia, EUA).
Sobre o rio Tejo também passa a Ponte Vasco da Gama, ponte mais longa da Europa com 17,3 km, inaugurada em 1998. O nome da ponte comemora os 500 anos da chegada de Vasco da Gama à Índia, em 1498. É uma das mais altas construções de Portugal, com 155 m de altura. A ponte foi projetada para suportar velocidades do vento de 250 km/h e resistir a um sismo 4,5 vezes mais forte do que o histórico terremoto de Lisboa, em 1755. Devido ao tamanho da ponte, foi necessário tomar em conta a curvatura da Terra, no planejamento correto, pois em caso contrário, um desvio de 80 cm seria verificado em cada extremidade desta.

Uma das cidades mais antigas do mundo, organizou a EXPO’98, Exposição Mundial de 1998. Como legado do evento, está o Oceanário de Lisboa, o maior aquário do Mundo com a reprodução de 5 oceanos distintos e numerosas espécies de mamíferos e peixes. Outros legados foram o Teleférico do Parque das Nações e a Torre Vasco da Gama, mais alta torre de Portugal, com 142 metros, onde funcionou um restaurante de luxo com vista panorâmica e hoje possui um hotel de luxo.

A Torre de Belém é um dos monumentos mais expressivos da cidade de Lisboa. Localiza-se na margem direita do rio Tejo, onde existiu outrora a praia de Belém. Esta fortificação integrava o plano defensivo da barra do rio Tejo projetado à época de João II de Portugal (1481-95), porém só começou a ser construída em 1514. Localizava-se sobre um afloramento rochoso nas águas do rio, fronteiro à antiga praia de Belém, e destinava-se a substituir a antiga nau artilhada, ancorada naquele trecho, de onde partiam as frotas para as Índias. Ao longo dos séculos foi utilizada como registo aduaneiro, posto de sinalização telegráfico e farol. Os seus paióis foram utilizados como masmorras para presos políticos. Atualmente pode ser visitado internamente, mas devido a estreitas escadas internas, existe um fluxo de trânsito de pessoas organizado por um “semáforo” na entrada de cada andar, e um aviso sonoro indica se deve subir ou descer.

Outro exemplo da arquitetura manuelina (variação portuguesa do Gótico final, bem como da arte luso-mourisca, desenvolvido no reinado de D. Manuel I) é o Mosteiro dos Jerônimos. Destacam-se o seu claustro, completo em 1544, e a porta sul, de complexo desenho geométrico, virada para o rio Tejo. Os elementos decorativos são repletos de símbolos da arte da navegação e de esculturas de plantas e animais exóticos.
Portugal possui muitos castelos. Um dos mais famosos é o Castelo de São Jorge, cuja região é ocupada desde a Idade do Ferro (séc. VII a.C). Suas fortificações foram constantemente modificadas ao longo dos séculos, tanto que o “carácter medieval” deste conjunto militar deve-se a campanha de reconstrução de 1940, e não à preservação do espaço do castelo.
Lisboa tem muitos outros pontos turísticos, como as estreitas ruas históricas e bondes de Lisboa, o elevador Santa Justa, Castelo de São Jorge (próximo ao centro da cidade), etc. A cidade dispões de um serviço de city-tour.
Cascais e Estoril
Vila do distrito de Lisboa, Cascais foi um elegante retiro de Verão da monarquia portuguesa durante o século XIX e um porto de abrigo da realeza europeia durante a Segunda Guerra Mundial. Sua praia de areias brancas com palacetes a frente é muito procurada por turistas. Em Cascais, também há uma antiga gruta a beira mar que, com o abatimento das camadas superiores, foi destruída, restando uma enorme cavidade a céu aberto conhecida como “boca do inferno”. Próximo está o Cabo da Roca, o ponto mais ocidental da Europa. Estoril era uma freguesia vizinha a Cascais e hoje faz parte da vila de Cascais. Possui um dos maiores e mais tradicionais cassinos de Portugal.
