Bloco 3 – resumo

Resumo das matérias do Bloco 3 do curso de Comissário de Voo; tópicos conforme Manual do Curso de Comissário de Voo MCA 58-11:

Medicina Aeroespacial (ou Anatomia e Fisiologia)

  • Noções de Anatomia Humana e Fisiologia Humana
  • Aspectos aeromédicos relacionados à pressão atmosférica na aeronave
  • Noções de saúde

Primeiros Socorros

  • Introdução
  • Suporte Básico de Vida
  • Emergências clínicas
  • Emergências traumáticas

Higiene


MEDICINA AEROESPACIAL

Biologia: estudo da vida; Fisiologia: ciência que trata das funções do corpo

Células < Tecido < Órgão < Sistema < Aparelho

Divisão do corpo:

  • Cabeça
  • Pescoço
  • Tronco
  • Membros superiores
  • Membros interiores

C1 e C2: morte; C3 à T3: tetraplegia; T4 para baixo: paraplegia

Cervical / Toráxica / Lombar

Forame pariental (furos no cérebro) : liberar gases

Seios paranais: tornar a cabeça mais leve e igualar o ar e pressão interna e externa (a pressão de dentro é maior)

Orelha:

  • Externa
  • Média
  • Interna

Posição anatômica: 1 pessoa em pé e ereta, olhando para frente, braços estendidos para baixo e pros lados, palma da mão voltadas para frente, pernas juntas e pés ligeiramente afastados.

Quadrantes abdominais: facilitar a localização das fraturas internas.

Obs.: se a pessoa usa marca-passo, colocar a pá do DEA dois dedos acima.

Sempre que pisa com o calcanhar, o sangue é impulsionado para cima.

Até 8.000 pés nós conseguimos respirar (mínimo 100 pés)

  • Hipóxia alveolar: pouco oxigênio nos pulmões.
  • Hipóxia anêmica ou hipêmica: pouco oxigênio no sangue.
  • Hipoxistia: pouco oxigênio nos tecidos.
  • Hipoxicitia: pouco oxigênio nas células
  • Hipóxia alveolar = hipóxia hipóxica (corre nos casos de pneumonia ou asma brônquica)

Trombose vascular: entupimento das veias e edema (normalmente nas pernas) ; Elefantíase é diferente de Trombose

Precisa de pressão de pelo menos 100%

Óbito em aproximadamente 70%

  • Hipóxia Histotóxica: inabilidade das células teciduais para utilizar o oxigênio transportado em virtude da presença de tóxicos nas células; Tratamento: sentado ou semi-sentado, administrar oxigênio

Hiperventilação em voo

  • Respiramos 2% atm
  • Utilizamos 5% de oxigênio
  • Aumento da frequência respiratória = hiperpnéia
  • Aumento anormal do volume de ar inspirado = hiperventilação
  • Diminui a taxa de gás carbônico = hipocapnia ou hipocarba
  • Sintomas: sufocação, delírio, sonolência, formigamento das extremidades e frio.

Disbarismos

Formação de bolhas de nitrogênio no organismo. Pode ser:

  • Aeroembolismo
  • Aerobaropatia plasmática

A grande quantidade de nitrogênio dissolvida na correndo sanguínea que é eliminado lentamente através da membrana alveolocapilar (3.000 pés)

Aerodilatações (aerobaropatia cavitárias)

Resultado pelas oscilações da pressão atmosférica exercida sobre os gases contidos nos órgãos cavitários do organismo humano.

Seios paranasais -> cavidades localizadas nos ossos da face, onde ocorre a sinusite.

Aerotobaropatia: Expansão de gases em todas as cavidades ao mesmo tempo (diminuição da pressão do ouvido)

Pressão interna (mmHg -> milímetros de mercúrio):

  • 3 a 5 mmHg: ensurdecimento
  • 15 mmHg: ouve um estalico e normaliza
  • 30 mmHg: dor de ouvido, diminuição da audição e zumbido
  • 60 mmHg: manobra de valsalva (tampar o nariz e a boca e expirar fortemente)
  • 80 mmHg: dor de ouvido, náuseas, vômitos, vertigem
  • 100 mmHg: ruptura do tímpano

Otite média barotraumática: inflamação nos ouvidos ; Criança chorando -> chupeta ou mamadeira

Aerosinusobaropatia

  • Aero = ar / baro = pressão / patia: doença.
  • Sinuso = seios paranasais
  • Oxigênio expandido nos ossos maxilares e frontal (seios paranasais)

Aerogastorobaropatia

  • Ar no estômago.
  • Cólicas abdominais e desconforto.
  • Expelido por eructação (arroto).

Aeroodontobaropatia

Dor de dente causada pela dilatação de uma bolha de ar existente na raiz do dente.

Ruídos e vibrações

Vibração é qualquer movimento que se alterna repetidamente de direção ; Ruído é um som desagradável ao ouvido. Ruído aerodinâmico: Deslocamento do aparelho na atmosfera.

Sons são movimento vibratórios que se propagam pelos sólidos, líquidos e pelo ar.

A intensidade dos sons e ruídos é medida em decibéis e a frequência em ciclos por segundo ou hertz:

  • Humano: de 18 à 12.000Hz
  • Abaixo de 18: infra-sons
  • Acima de 12.000: ultra-som
  • Faixa mais utilizada: 500 à 600Hz
  • Limiar de conforto: 85db
  • Perturbações auditivas com intensidade superior 90 db
  • Trauma acústico grave, intensidade superior 120 db

Baixa umidade do ar

  • Concentração ideal de vapor d’água do ar ambiente de 30% à 40%
  • Ulcerações: feridas
  • Prevenções: creme hidratante, colírio, respirar com lenço umedecido.

Radiação

Negativa: não ionizantes ; Positiva: ionizantes

Oscilações da temperatura e luminosidade

  • Alterações do Ritmo Circadino (Jet Lag)
  • Ritmo circardino: relógio biológico
  • Ultrapassa 24h: ritmos ultradinos
  • Dentro de 24h: ritmos circadinos, do latim diem (1 dia)
  • Inferior à 24h: ritmos infradinos
  • Até 3 dias fora: agir como se não houvesse mudado de fuso
  • Mais de uma semana: alterar relógio biológico desde o começo da decolagem com o fuso do horário de destino.

Fadiga aérea

Pode ser aguda ou crônica

Aerocinetose (Mal do ar)

Enjoo a bordo

Vigilância epidemiológica (vigilância sanitária)

Controle governamental de doenças.

Classificação enfermidades:

  • Crônicas
  • Agudas
  • Psicossomáticas
  • Infecto-contagiosas (transmissíveis)

Infecto-contagiosas:

  • Endêmicas (região determinada)
  • Epidêmicas (mais que o esperado)
  • Pandêmicas (geral)

Conceitos básicos:

  • Transmissor
  • Agente etiológico
  • Hospedeiro intermediário
  • Hospedeiro definitivo
  • Profilaxia (tratamento ou prevenção)

PRIMEIROS SOCORROS

Atendimento Pré-Hospitalar (APH): Da hora que a pessoa passa mal até que ela seja entregue em um hospital.

  • Socorrista é a pessoa que está habilitada a prestar os primeiros socorros.
  • Conhecimento, liderança, bom senso, compreendimento, tolerância e paciência, saber improvisar com segurança, ter iniciativa e atitudes firmes, ser solidário.

Pressão:

  • Máxima: 130x110mmHg
  • Mínima: 60x80mmHg
  • Média: 120x80mmHg

Locais para verificar pulsação:

  • Artéria temporal (têmporas);
  • Artéria carótica (pescoço);
  • Artéria braquial (perto da axila);
  • Artéria radial (pulso);
  • Artéria femoral (perto da virilha);
  • Artéria poplítea (atrás do joelho);
  • Artéria podálica (peito do pé).

Batimento/respiração: 15×4 (1min)

Suporte Básico de Vida: conjunto de medidas para manter a respiração e circulação da vítima.

OVACE (Obstrução das vias aéreas por corpos estranhos):

  • Leve (consegue falar / tossir / respirar): estimular a pessoa a tossir mais.
  • Grave (não consegue falar / tossir / respirar): ficar atrás, achar a região do estômago, pressionar o peito com as mãos (5 vezes).

Sinal universal de asfixia: mãos no pescoço.

Na prática: pé entre as pernas e quadril nos glúteos.

Bebês: de bruços, cabeça mais baixa que o corpo, 5 tapinhas entre os ossinhos das costas, vira e vê se respira. Faça leve compressões sobre o peito, 5 vezes.

Parada cardíaca: cessação súbita dos batimentos cardíacos.

Procedimentos:

  • verificar a segurança do local;
  • estímulo verbal (chamar 3 vezes com a mão no ombro);
  • pedir ajuda / DEA;
  • verificar se respira;

Decúbito: contato com a superfície.

Faltando oxigênio:

  • Cianose periférica (unhas roxas)
  • Cianose central o perilabial (lábios roxos) -> mais grave
  • Obs.: roxo = coloração violácia.

Taquipnéia: respiração acelerada e superficial ; Hiperpnéia: respiração acelerada e profunda.

Dica: P de Pulmonar.

Hipóxias (deficiência de oxigênio):

  • Hipóxia: má distribuição do oxigênio.
  • Anêmica ou hipênica: deficiência no transporte de oxigênio.
  • Estagnado, esquêmica ou estática: problema cardiocirculatório (taquicardia)
  • Histotóxica: intoxicação
  • Obs.: Uma pode levar à outra.

Asma Brônquica

  • Obstrução das vias aéreas.
  • Mucosa tem espasmos (contrações)
  • Bronquio-constrição -> diminuição da mucosa

Afogamento

  • Pálido: mucosa fechada, laringoespasmos
  • Cianótico (salgada): asfixia pela água
  • RPC até a pessoa voltar e cabeça voltada para o lado

Infarto Agudo do Miocárdio

Miocárdio: músculo cardíaco. Suprimento de oxigênio inferior as necessidades.

Sintomas:

  • Angina pectoris: de 3 à 10 minutos
  • dor no peito (circulação insuficiente das artérias coronárias)
  • IAM: mais de 30 minutos
  • Ritmia: o coração bate em ritmo irregular
  • Obs.: RPC somente quando não houver batimento cardíaco.

Parada cardio-respiratória

  • Cardíaca: IAM e Arritmia
  • Respiratória: Patologia, OVACE e Afogamento

Vertigem

  • Sensação do mundo girar ao seu redor ou ao contrário.
  • Tratamento: deixar confortável e passar segurança.

Sincope, desmaio, lipotimia

  • Abolição súbita da consciência
  • Hipônica -> perda do tônus postural (ficar mole)
  • Tratamento: trazer as pernas para o abdome (pressão)

Estado de Choque

Não chega sangue nem oxigênio suficiente

Tipos:

  • Hipovolêmico: perda de 20% de sangue
  • Cardiogênico: cardíaco (IAM)
  • Septcêmico: infecção generalizada
  • Anafilático: alergia
  • Neurogênico: neurológico (trauma na cabeça)

Diabetes

Aumento da glicose ou falta de insulina. Pode ser:

Tipo I:

  • Autoimune (o corpo Cia anticorpos contra a insulina)
  • Pessoas magras
  • Tratamento: aplicar insulina
  • De ação lenta: ministrada ao acordar e ao ir dormir.
  • De ação rápida: após grandes refeições (almoço e janta).

Tipo II:

  • Hereditário
  • A produção de insulina é normal, o problema está no funcionamento dos receptores de insulina nas células.
  • Pessoas obesas e idosos.

Gestacional:

  • Semelhante ao tipo II.
  • Ocorre na gestação, podendo ou não continuar após o parto.
  • O bebê pode ter má formação fetal, macrossomia fetal (alto peso), pode nascer cego ou morto, ou morrer ao nascer.

Tratamento: hipoglicemia oral (diminuição da glicose no sangue), dieta equilibrada e exercício físico.

Alcoolismo

  • A crise de abstinência dura de 48 à 90h, depende da pessoa.
  • Obs.: midríase = dilatação das pupilas.
  • Agudo: Hiportemia, desidratação, convulsão, retenção ou incontinência urinária ou
    fecal, taquisfigmia (batimento acima de 100 por minuto)
  • Tratamento: Suspensão de álcool, manter o passageiro sentado com a poltrona
    reclinada, oferecer café forte e doce; aplicar glicose intravenosa (médico)

Convulsão

  • Descarga súbita, excessiva e anormal dos neurônios em alguma parte do sistema nervoso central.
  • Pode ser: Cerebral (desconhecida) ou Extra cerebral (conhecida)
  • Sintomas: perda da consciência, grito epilético, contrações, olhar vago, sialorreia (aumento da saliva), descontrole esfincteriano urinário sudorese, midríase, cianose.
  • Duração de 1 a 3 minutos
  • Tratamento: proteção conta injúria física, não conter a vítima e afrouxar as vestes, lenço entre os dentes.

Acidente Vascular Cerebral (AVC)

  • Ruptura ou oclusão de um vaso.
  • Pode ser: Hemorragia; Ataque Isquêmico Transicional
  • 24h e pode haver sequelas.
  • Sintomas: muita dor de cabeça e não consegue repetir uma frase ou cantar; paralisia unilateral, cefaleia, hipoestesia, dificuldade em falar, vertigem, distúrbio visual, perda da consciência.
  • Tratamento: Decúbito dorsal; Manter as vias aéreas pérvias; Médico voluntário; Oxigenioterapia se necessário.

Intermação

  • Ambiente superaquecido e mal ventilado.
  • Pode ser: Benigno (cefaleia e vertigem) ou Grave (desidratação, forte cefaleia e delírios, vertigem, rigidez na nuca, febre alta, vômitos, convulsão, morte)
  • Tratamento: Beber água, hidratação EV, local fresco.
  • Desidratação:
  • Perda de água no organismo.
  • Soro caseiro: 1L de água, 2 colheres de sopa de açúcar, 1 colher de chá de sal

Queimaduras

Agentes:

  • Térmico – tudo que é quente
  • Químico – ácidos
  • Elétrico – raios, energia elétrica
  • Radiação – luz ultra violeta

Profundidade:

  • 1° grau: epiderme superficial.
  • 2° grau: epiderme e derme.
  • 3º grau: epiderme, derme, hipoderme e tecidos.
  • 4º grau: carbonização

Sintomas:

  • 1º grau: ardor intenso.
  • 2º grau: dor, bolha, irritima (vermelhidão).
  • 3º grau: escaras amarelas, tecido necrosado, ausência de sensibilidade.

Extensão:

  • Cabeça: 09%
  • Pescoço: 01%
  • Posterior do tronco: 18%
  • Anterior do tronco: 18%
  • Membros superiores: 09% cada
  • Membros inferiores: 18% cada
  • Genitais: 01%

Complicações:

  • Infecção
  • Perda de líquido / desidratação
  • Choque
  • Hipovolêmico (perda de 80% de sangue)
  • Septicemico (infecção)

Tratamento:

  • Retirar as vestes que forem possíveis;
  • Lavar com soro fisiológico;
  • Curativo com gaze estéril e vaselina líquida;
  • Repouso absoluto;
  • Aquecimento;
  • Administrar analgésico e líquido;

Obs.: Nos olhos -> cobrir ambos com gaze umidificada com água fria, fixando com esparadrapo sem pressão.

Traumatologia – Trauma Fechado

Contusão (batidas)

  • São pancadas nos tecidos moles (músculos).
  • Há o esmagamento do tecido e podem ocorrer ruptura de pequenos vasos (hemorragia).
  • É uma lesão superficial.
  • Sintomas: dor localizada, equimose (nódoas avermelhadas, edema).
  • Tratamento: crioterapia (colocar gelo no local)
  • Obs.: proteger com pano, pois gelo também queima.

Entorse

Distensão dos ligamentos de uma articulação sem termos a perda do contato ósseo. Distensão de uma junta ou articulação com ruptura total ou parcial dos ligamentos.

Sintomas:

  • Muita dor, que piora com os movimentos;
  • Edema;
  • Dificuldade de movimentação;

Fraturas

É a ruptura total ou parcial de um osso determinado por um agente traumático. A quebra do tecido ósseo de forma parcial ou total.

Tipos:

  • Fechada: só o osso se move.
  • Incompleta: parte do osso.
  • Galho verde: quebra ao meio (crianças até 10 anos).
  • Exposta: rompe a pele.

Ferimentos: Abertos ou Fechados

Traumatismo Crânio-Encefálico (TCE)

Lesão da base do crânio. É o estado grave que apresenta um sinal tardio denominado olhos de guaxinim. Recebe esse nome porque ao redor dos olhos ficam hematomas. Provocado por um agente externo, podendo atingir o couro cabeludo, caixa craniana e o cérebro.

  • Lesões encefálicas:
  • Hematomas;
  • Fraturas;
  • Lesões no couro cabeludo;

Cuidados:

  • Lavar as mãos antes e depois;
  • Instrumental esterilizado;
  • Manipulação através de pinça e gases.

 

Traumatismo aberto

É ocasionado por um agente lesivo que pode muitas vezes conter patógenos que contaminam o ferimento.

Escoriações ou abrasões (arranhões): Superficiais e Superfície áspera

  • Punctórios ou punctiformes: perfurantes
  • Incisivos: instrumental afiado (bisturi)
  • Lacerantes: dilaceram a pele (vidro)
  • Transfixiante: atravessa a pele (bala de fogo)
  • Penetrante: penetra em uma cavidade.

Ferimentos graves

  • Hemostácia (estancamento de sangue);
  • Antissepsia (limpeza);
  • Curativo;
  • Ponto falso e gaze;
  • Imobilização;
  • Analgésicos.

Hemorragias

Perda sanguínea resultante de uma lesão vascular

Classificação:

  • Arterial: vermelho vivo e jorra em jatos.
  • Venosa: vermelho escuro e escorre.
  • Capilar: ruptura de pequenos vasos coagulantes.
  • Externa: sangramento direto do ferimento.
  • Interna: ocorrem no interior do organismo e não se exterioriza.

Tipos de hemorragia externa:

  • Otorragia (ouvido)
  • Epistaxe ou rinorragia (nariz)
  • Hemoptise (pulmões)
  • Fluindo pela boca, quase sempre ao tossir
  • Estomatorragia (boca)
  • Hematêmese (aparelho digestivo)
  • Melena (fezes/ânus) -> sangue escuro)
  • Enterorragia (final do tubo digestivo / fezes) -> sangue claro
  • Hematúria (urina)
  • Menorragia (vaginal) de menstruação
  • Metrorragia (aborto ou cistos)

Sintomas:

  • Externa: visível
  • Interna: palidez, taquicardia, pulso rápido e fino, fraqueza.

Devemos verificar:

  • Nível de consciência;
  • Condições respiratórias;
  • Pupilas anisocórias (tamanhos diferentes) ou midríase (dilatadas) / miose (pequena)
  • Frequência cardíaca
  • Frequência respiratória
  • Presença de vômitos em jato
  • Descontrole esfincteriano (tanto para nº1 quanto nº2)

Tratamento:

  • DDH
  • Compressão
  • Garrote
  • Compressão do tronco arterial
  • Elevação do membro afetado

 

Fratura do crânio

Sintomas:

  • Perda da consciência (imediata ou tardia)
  • Cefalgia (dor de cabeça intensa)
  • Vômitos em jatos
  • Hemorragia pelos ouvidos e boca
  • Convulsão

Tratamento:

  • manter o acidentado acordado;
  • decúbito dorsal e cabeça lateralizada;
  • Curativo;
  • Não administrar líquido ou medicamentos;

Traumatismo abdominal

Não há osso, então se torna vulnerável ao trauma.

Ferimentos: Superficiais ou Profundos

Superficiais:

  • Pele
  • Tecido subcutâneo
  • Musculatura

Profundos:

  • Peritônio (espaço entre as vísceras)
  • Vísceras

Sinais e sintomas:

  • Dor abdominal intensa;
  • Vômitos;
  • Distensão abdominal;
  • Choque neurológico e hemorrágico;
  • Febre (axilar e retal)
  • Evisceração (saída da víscera da cavidade abdominal)

Tratamento:

  • Assepsia
  • Jejum
  • Não recolocar a víscera no lugar ou retirar corpos estranhos
  • Limpeza cuidadosa com soro fisiológico ou água
  • Cobrir com gaze esterilizada umedecida com SFO, 9% e aquecida em 37°C

Politraumatizado

Lesões em várias regiões do corpo, com risco de morte e instabilidade.

Sintomas:

  • Consciência
  • Pupila sob a luz: reage ou não reage
  • Tamanho da pupila: midríase, miose ou anisocóricas
  • Sistema cardiovascular
  • Pele pálida e mucosa
  • Movimentos voluntários
  • Vômitos
  • Outros: funções renais alteradas, febre, sudorese, convulsão..

Tratamento:

  • Vias aéreas pérvias
  • Hemostásia (estancamento de sangue)
  • Imobilização provisória
  • Curativos

Garrote ou torniquete

Pode ficar até 3h no membro e afrouxar de 15 em 15 minutos para evitar gangrena.

Ataduras

São colocadas onde o uso de esparadrapo torna-se difícil.

Articulações: Distal (longe) e Proximal (perto)

  • Distal para proximal, em espiral;
  • Não cobrir os dedos;
  • Nas articulações, em forma de 8;
  • Nas saliências ósseas (cotovelos/joelho) e nervos periféricos devem ser colocados algodões ortopédicos.

Envenenamento

Substância que após ingerida, absorvida ou aplicada, produz lesão.

Objetivo do tratamento:

  • Remover o veneno antes de ser absorvido pelo corpo (de 2 à 4h)
  • Prestar cuidados de manutenção
  • Empregar o antídoto específico
  • Providenciar a aceleração da eliminação do veneno

Venenos ingeridos:

  • Repouso e agasalhado
  • Vias aéreas pérvias
  • Observação dos sinais vitais
  • RPC se necessário
  • Em caso de choque, administrar soro e antídoto

Conduta:

  • analgésicos e antitérmico se necessário
  • antídoto universal: 2 partes de torrada queimada; 1 parte de leite de magnésia; 1 parte de chá forte  (pouca água)

Venenos corrosivos:

  • Ácidos: Leite de magnésia ou claras de ovos batidas (4 claras para cada 1L)
  • Bases: Leite, suco de frutas ou vinagre diluído em água
  • Obs.: não provocar vômitos

Venenos não corrosivos:

  • Leite ou água morna em grande quantidade
  • Provocar vômitos
  • Água morna + sal = causa vômito
  • Fazer lavagem estomacal com água morna ou SFO

Venenos inalados:

  • Se for por monóxido de carbono (CO), administrar oxigênio à 100%, com máscara, sob pressão

Contaminação cutânea:

  • Aplicar jato d’água enquanto tira as vezes da vítima.
  • Lavar a pele com água abundante e corrente

Parto

É a expulsão do feto. Conhecer a anatomia feminina.

Externa:

  • Períneo (entre a vagina e o ânus)
  • Vulva
  • Mamas

Interna:

  • Vagina
  • Trompas de falópia
  • Útero
  • Ovários

Fisiologia da fecundação:

  • Fecundação
  • Placenta (ligada pelo cordão umbilical)
  • Membrana amniótica (líquido amniótico -> protege o bebê)
  • Cordão umbilical
  • Feto

Trabalho de parto:

  • Dilatação 10 cm
  • Tempo: primiparas = 8h ; multíparas = 2 à 3h
  • Duração de 3 à 4 minutos, podendo chegar à 10 minutos
  • Dequitação ou secundamento (retirada da placenta)

Cuidados:

  • Posicionamento (frango assado)
  • Assepsia: Coxas, Ânus, Vagina e Períneo (cobrir com pano)
  • Obs.: Para cortar o cordão umbilical: medir 4 dedos a partir do recém nascido e clipar (prender), medir mais 4 dedos e clipar novamente. Cortar entre.
  • 2 comissários (um para fazer o parto e outro para auxiliar)
  • Só é permitido voar até o 7° mês de gestação. Após esse período, apenas com autorização médica.

Fases:

  • 1° fase: contração, dilatação, parto
  • 2º fase: expulsão do feto
  • 3º fase: eliminação da placenta

Urgência

Pode ser extrema: remoção imediata (Hemorragia que não detém)

  • Artéria
  • Grandes choques
  • Asfixia
  • Afogamento

1º: remoção antes de 1h (garrotiamento)

2°: remoção antes de 3h (fratura)

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